Livre Arbítrio (óleo
sobre tela 80x120cm) – 2015
Ainda te peço perdão. Talvez agora, talvez amanhã, talvez
quando silenciar a mente. Um dia o farei.
Me admiro pensar que, naquele momento em que andavas,
alimentando a natureza sádica dos homens num filme em câmera lenta de
desumanidade, ninguém ergueu a mão em luta. Justificava-se e, ainda o fazemos,
que era tudo por nós e que aquilo era o símbolo da nossa salvação. Ninguém se
emputeceu, ninguém preparou um motim; e se hoje alguns o fazem, ainda acreditam
que é por nós.
Talvez ali, naquele momento, o que estava sendo posto a
prova era nossa humanidade; mas falhamos, falhamos feio. Somos e fomos tão
desumano ao ponto de achar que era tudo por nós.
O que mais em seu nome?
Até quando assinaremos nossas atitudes com o seu nome?
Até quando limparemos nossa hipocrisia com a sua fala?
O que mais em seu nome?
Subverta a culpa e a submissão e encare que a nossa
existência é acomodada e o arbítrio egocêntrico.
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